Acelerando a cobertura da F1 e do mundo do automobilismo
Por Renan Martins Frade
Eu poderia começar este texto indo direto ao ponto, dizendo: “Em 2016, comecei a colaborar como freelancer para o Grande Prêmio, o maior site da América Latina sobre Fórmula 1 e automobilismo em geral”.
Contudo, isso não contaria toda a história. Ou, pelo menos, não da forma mais interessante.
Uma das minhas memórias mais antigas é a do meu pai acordando de madrugada para assistir ao GP do Japão. Era o momento da Sennamania, com o brasileiro disputando o título mundial contra Alain Prost – e foi aí que a paixão pelo automobilismo me pegou. Ok, nunca corri de kart e nem acelero em carros de passeio, mas não perco uma corrida da maior categoria do automobilismo mundial.
O primeiro contato com o Grande Prêmio
Entrei na faculdade de Jornalismo com alguma esperança de trabalhar com esporte a motor. Já era um leitor assíduo do Grande Prêmio naquela época, admirando o trabalho dos profissionais do site. Quando abriram uma vaga de estágio, não pensei duas vezes: fui lá e me inscrevi.
Dias depois, veio o e-mail avisando que havia passado da primeira triagem – e me chamando para a entrevista! Fui até a “redação” na Av. Paulista (mais para um escritório, pois o time trabalhava de casa já naquela época), respondi a um longuíssimo teste e fui entrevistado por ninguém menos que o Flavio Gomes, o fundador do site.
Infelizmente, não fui contratado. Gomes enviou um e-mail super atencioso, explicando o porquê de ter escolhido um outro candidato. Foi uma frustração, mas, ao mesmo tempo, ele estava ali me dando um feedback, com detalhes sobre como eu poderia melhorar. Aquilo me ajudou bastante.
Reportagens especiais
Anos depois, já como um jornalista consolidado, surgiu uma nova oportunidade no GP. Dessa vez, era para escrever matérias especiais para o Grande Premium, uma versão com “reportagens de fôlego” (como falamos nas redações) do portal principal. Eles já estavam de olho naquilo que eu estava produzindo no JUDAO.com.br na época, o que se alinhava diretamente com os objetivos editoriais desse novo produto.
E assim, mais de dez anos depois da primeira entrevista, consegui escrever para o Grande Prêmio.
Foram cinco anos e meio de colaboração. Nesse período, analisei corridas da Fórmula 1, resgatei grandes histórias do passado, entrevistei pilotos, cobri eventos e muito mais. Tive também a oportunidade de aprender de perto com uma das redações remotas mais bem organizadas que conheci, funcionando como um relógio.
Algumas reportagens desse período me marcaram bastante. Entre elas, a entrevista com o ex-piloto Mario Haberfeld, que deixou o automobilismo de lado e foi salvar as onças pintadas no Pantanal. Também entrevistei um engenheiro da F1 que, de forma sigilosa, revelou todos os detalhes dos avançados motores híbridos da categoria.
Além disso, aproveitei o espaço para conectar a minha experiência na indústria do entretenimento com os leitores do GP, explicando grandes movimentações que ocorriam naquele momento – como a compra da F1 pela Liberty Media, ou a caminhada do esporte em direção ao streaming. Tive até a oportunidade de participar do podcast do site e de gravar vídeos para o canal do site no YouTube.
Conteúdos publicados no GP
Infelizmente, mudanças no Grande Premium fizeram com que parte do conteúdo se perdesse. No que ainda está no ar, imagens e códigos quebrados dificultam bastante a leitura. Ainda assim, você pode encontrar alguns destaques desse meu trabalho a seguir:
